IGUALDADE DE GÊNERO,RAÇA/ETNIA NA EDUCAÇÃO FORMAL- Família, Hierarquias e a interface público/privado.

domingo, 9 de outubro de 2011

O MOVIMENTO DE MULHERES

O Momento histórico vivenciado pela humanidade e os diferentes lugares demonstram a contextualização do movimento feminista.  Os movimentos feministas demonstram a sua força propagatória de ideais de  liberdade e igualdade no momento em que vem a público pela luta de algum direito violado ou necessidade legalmente garantida e não efetivada.
O que se colhe desses  movimentos Feministas  é resultado do consenso que guardam com pretensões femininas difusas  e com  certo grau de consciência  de  gênero em diversos lugares e épocas.
Assim sendo,  difícil é conceber o Movimento de mulheres distoante das tendências de articulação de cada sociedade, em determinada época.
Pode ser que uma visão equivocada de gênero leve a concepção de relações  que não são fixas, ao contrário, estão o tempo todo em tensão, de forma que homem e mulher têm posições de parcial flexibilidade no sociedade. Sendo  assim,  as  identidades, primariamente  sexuais,  são construídas  de  uma  forma  cada  vez  mais social, na  medida em  que  ocorre  um movimento de desnaturalização do sexo.
No caminhar histórico da humanidade, o elemento feminino incessantemente foi à busca de um espaço em qualquer  segmento da sociedade, por ser de fundamentalmente importante para a sua interação e  reconhecimento como ser no mundo político e globalizado em que vivemos. A menção a mundo político, não é essencialmente, o mundo político constante dos partidos políticos  a que se refere, e sim daquele que dá espaços para diálogos e soluções, não que se utiliza do descaso e do despotismo tão comuns nas últimas décadas. 
No entanto, esta luta não terminou, prossegue. As brechas tão faladas na justiça acontecem no direito legado as mulheres, refletidos nas inferências e entraves jurídicos se portando sob vários aspectos, ao certo, os índices de crescimento em relação a ala feminina ainda se mostra muito tímida diante do que se tem a resgatar. 
Em nosso Estado, talvez pela falta de uma organização mais ampla nas prévias eleitorais muitas mulheres não chegam a se elegerem, por vezes, pela falta de apoio dos partidos majoritários, ora pela falta  de esclarecimento político.
A participação das mulheres na política contribuiu  bastante para uma nova  realidade na democracia e na cidadania, uma vez que, elas constituem, em termos  quantitativos, mais da metade da população brasileira. No entanto, se faz necessário frisar que diante de tanto percalço esse número se  torna bem representativo e  relevante, além de se apresentar num cenário em que a questão da participação da  mulher na política, ainda se encontra como um fenômeno em construção. Contudo,  essa questão da participação se refere aos espaços políticos antes só ocupados por  homens. Vale ressaltar que esses espaços, ainda na atualidade, se encontram permeados por concepções preconceituosas, aonde a mulher é posta numa visão impotente, por não se encontrar preparada para assumir certos cargos públicos e/ou  contemplar a efetiva possibilidade de participar do exercício do poder.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEMBERT, Zuleika. Feminismo: o Ponto de Vista Marxista. São Paulo: Nobel, 1986.

 ALEPE. Regimento Interno da ALEPE. Capítulo III, Art. 51 a 70, Capítulo III, Seção
II. Disponível em: www.alepe.pe.gov.br/ - 14k. Acesso: 09.12.2008.
 ALMEIDA, Lígia Martins de. Apropriação Indébita da Imagem da Mulher. Artigo
editado em 6/9/2005. Disponível em: http://observatorio.ultimosegundo.
ig.com.br/artigos.asp?cod=345FDS001. Acesso: 09/10/2011.


ALVES, José Eustáquio Diniz. A Mulher na Política e a Política de Cotas. Fonte:
TSE, 2004. Disponível em: www.tse.gov.br.


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