IGUALDADE DE GÊNERO,RAÇA/ETNIA NA EDUCAÇÃO FORMAL- Família, Hierarquias e a interface público/privado.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A DIVERSIDADE DE GÊNERO NA SOCIEDADE BRASILEIRA E A CONQUISTA DA CIDADANIA.



É perceptível, na sociedade brasileira, a tomada de rumos desbravadores e promissores da mulher na busca do reconhecimento da sua dignidade e cidadania.
O Estado Brasileiro vem adotando, mesmo que de modo tímido,  políticas públicas afirmativas em setores sociais específicos  na busca de sanar o hiato existente entre os gêneros, buscando oportunizar condições mais  igualitárias na concretização dos anseios e necessidades dos cidadãos(ãs).
Para que a Mulher possa vir realmente a desempenhar a sua cidadania no Brasil, necessário se faz que se promovam discussões e análises sobre a significação do ser na sociedade, bem como o reconhecimento de que os entes sociais são diferentes, mas que essas diferenças são relacionais, que discursos, verdades e histórias são construídos para o privilégio de uns em detrimento de outros. 
Necessária é a educação multicultural da sociedade que defenda a  linguagem e as atitudes não-sexistas,  que defenda   a   articulação   e   a   negociação   das   diferenças   de   gênero   em   nossa sociedade.
Importantíssimo é ter a consciência de que mudanças urgentes precisam acontecer, políticas públicas focadas nas diversidades são urgentes, objetivando que os seres humanos possam articular uma vivência mutuamente inclusiva, onde homens e mulheres possam compreender  suas vidas por  uma visão mais ampla, para que a partir daí consigam participar das mais  variadas formas da criação de um futuro sustentável, igualitário e renovado.
As intervenções dos movimentos feministas têm contribuído significativamente para o reconhecimento da diversidade  quando  da  elaboração  das  políticas  públicas  e  da organização  do Estado. As articulações dos movimentos  feministas  brasileiros  com  o Estado  para  incorporação  de  suas  temáticas  nos  espaços  institucionais  tem sido o alicerce de muitas vitórias das Mulheres nas áreas social, política, econômica, educacional, etc.
  O Movimento Feminista tem como proposta um plano de sociedade alternativa e assenta como escopo a eliminação, ou ao menos  modificação  intensa,  da  ordem  patriarcal  e  de  seu  poder regulador,  em  nome  de  princípios  de  igualdade,  de  equidade  e  de  justiça  social.  Os movimentos feministas congregam um conjugado de discursos e práticas que dão precedência à luta das mulheres para delatar a desigualdade de gênero no seio social no Estado Democrático de Direito.
(POSTADO POR MARISTELA GARCIA PIOVEZAN)

BIBLIOGRAFIA-
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 2008.
CASTELLES, M. O Poder da Identidade. Vol. 2. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COMPARATO, F. A Nova Cidadania. In Lua Nova 28 —29. São Paulo: CEDEC/Marco Zero, 1993. p. 85–106.
DALLARI, A. Estado de Direito e Cidadania. In: Revista Universidade e Sociedade, nº 14, ano VIII, out São Paulo: ANDES, 1997.
DAMATTA, R. A Casa e a Rua: espaço, cidadania mulher e morte no Brasil. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan AS, 1991.
GUZMÁN, V. A Equidade de Gênero como Tema de Debate e de políticas Públicas. In: FARIAS, N. SILVEIRA, M. e NOBRE, M. (orgs.). Gênero nas Políticas Públicas. São Paulo: SOF, 2006. p. 63–86.

CIDADANIA E DIVERSIDADE DE GÊNERO NA SOCIEDADE DE AFONSO CLÁUDIO.


Foi realizada uma pesquisa  de campo na Cidade de Afonso Cláudio-ES pelas Alunas do Curso de Pós-Graduação- GPP-GR da UFES, Maristela Garcia Piovezan e Renilza Kuster, entre os dias 10 de março de 2012 e 26 de março de 2012, tendo como público  alvo 80 (oitenta)  MULHERES de idade entre 20 e 45 anos, onde foi feito o seguinte questionamento:
AS MULHERES AFONSOCLAUDENSES EXERCEM A SUA CIDADANIA? SÃO EFETIVAMENTE ATIVAS COMO CIDADÃS? HÁ A PRESENÇA SIGNIFICATIVA DO SETOR NO DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS POLÍTICAS VOLTADAS PARA O RECONHECIMENTO DE SUA DIGNIDADE E SINGULARIDADE COMO “MULHER”?
Após a coleta de dados, obtivemos os seguintes índices estatísticos:

POSTAGEM FEITA PELAS ALUNAS MARISTELA GARCIA PIOVEZAN E RENILZA KUSTER.

quarta-feira, 28 de março de 2012

05 SUGESTÕES PARA CONQUISTAR SUA CIDADANIA:

01- Participe do destino político da sociedade a qual você pertence.
Organize-se na sociedade para pleitear, efetivamente, o respeito a sua dignidade humana, una-se ao seu singular na luta pelos seus direitos. Seja pertencente à  uma sociedade organizada e construa sua ferramenta de luta.
02- Exerça os seus direitos políticos.
Você participa de uma polis, então escolha, e bem, aqueles que a dirigirão, que terão a responsabilidade de gerar o Bem Comum com políticas públicas sérias e que garantirão a participação do indivíduo na riqueza coletiva.
03- Invista em sua Educação.
Busque o seu crescimento como Cidadão. Tenha consciência de seus direitos e, principalmente, de seus deveres para a construção do bem comum.
04- Lute pelos seus direitos. Cumpra com seus deveres.
A cidadania instaura-se a partir de processos de lutas, mas também de respeito ao próximo.
05- Organize-se, Lute e Alcance seus objetivos, sempre...
 ( Elaborado por Renilza Kuster e Maristela Garcia Piovezan)
PARA PENSAR:
CONSIDERANDO a diversidade social em questão de gênero; CONSIDERANDO que ser CIDADÃ é ser participante ativa de uma comunidade política que tem como fito primordial proporcionar bem estar comum aos seus membros; é ser ativamente participativa nas esferas dos poderes constituintes do Estado na busca da concretização de condições dignas de vida; é, efetivamente, ter poder para buscar o respeito à dignidade da pessoa humana como membro de um grupo; você, MULHER, se considera uma CIDADÃ na sociedade a qual pertence? (POSTADO POR MARISTELA GARCIA PIOVEZAN E RENILZA KUSTER)

domingo, 18 de março de 2012

Cidadania


Hodienarmente,  uma  multiplicidade  de  atitudes  é reconhecida pela sociedade como cidadãs e devem ser assumidas pelo indivíduo que se identifica como cidadão pertencente a essa sociedade.
Assim, entende-se  que  um cidadão deve  atuar  em  benefício da  sociedade,  bem como  esta  última  deve  garantir-lhe os direitos básicos  à vida, à dignidade,  como  moradia,  alimentação,  educação,  saúde, lazer, trabalho, entre outros.
Como implicação, cidadania passa a exprimir o relacionamento  entre  uma  sociedade  política  e  seus membros.
Infelizmente, as garantias  constitucionais  nas sociedades modernas e a história da tentativa do homem se organizar num Estado de Direito  não  foram ainda suficientes  para  promover  as  condições  necessárias  ao exercício de  uma  cidadania  plena,  com  liberdade, igualdade e garantia de direitos humanos. Muitas são as denúncias sobre  violações  desses  direitos,  e,  embora muitas  das sociedades  políticas  atuais sejam democráticas,  observa-se  muitos  cidadãos  à  margem dos  processos  de  decisão  política  e  alienados  de  seus direitos essenciais.
O conceito de  cidadania cursou mais de dois mil e quinhentos anos de história, vinculando-se cada vez mais às mudanças nas estruturas sociais.  Contudo,  é  impossível  não notar  o quanto avanços nos campos da  técnica e da política provocaram na  sociedade  impactos  tão  radicais em  tão pouco  tempo, influenciando  indiretamente  os  direitos  e  deveres  dos cidadãos.  Sobretudo nos  séculos  XIX  e  XX,  esses progressos  transferiram  para a  esfera  da  cidadania  toda uma gama de desajustes oriundos do sistema de classes, influenciando na vida dos indivíduos, trazendo benefícios e desvantagens, avanços e retrocessos.

POSTADO POR MARISTELA GARCIA PIOVEZAN 

BIBLIOGRAFIA
DALLARI, D.A. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14
BARBOSA, B. Falta de informação limita participação popular. Cidadania na Internet. Rio de Janeiro, nov.2008. Disponível em http://www.cidadania.org.br/conteudo.asp. Acesso em 10.03.2012.
QUINTÃO, S. M. L. Teoria do Estado. 1.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2001. 230.
BERNARDES, W. L. M. Da nacionalidade: Brasileiros natos e naturalizados. 1.ed. Belo Horizonte: Del Rey, 1995.
BRESSER PEREIRA, L. C. Crise econômica e Reforma do Estado no Brasil. São Paulo: Editora 34, 2008.